Na última quarta-feira, dia 4 de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, de forma unânime, elevar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 pontos percentuais, chegando a 15% ao ano. Essa é a quarta alta consecutiva da Selic, que vem sendo elevada desde março deste ano, quando estava em 2% ao ano. Essa decisão do Copom mantém o favoritismo da renda fixa, que se tornou a “queridinha” dos investidores em meio à instabilidade econômica causada pela pandemia.
A elevação da Selic era esperada pelo mercado financeiro, que já vinha precificando essa possibilidade há algumas semanas. Com a inflação em alta e a necessidade de conter a pressão sobre os preços, o Banco Central optou por aumentar os juros básicos da economia. Essa é uma medida que visa controlar o consumo e, consequentemente, a demanda por produtos e serviços, evitando que os preços subam ainda mais.
Para os investidores, essa decisão do Copom mantém a renda fixa como uma opção atrativa, principalmente em um cenário de incertezas e volatilidade nos mercados. Com a Selic em 15% ao ano, os investimentos em títulos públicos, CDBs e fundos de renda fixa se tornam mais rentáveis, oferecendo uma boa proteção contra a inflação.
Além disso, a renda fixa também é uma opção mais segura para quem busca preservar o patrimônio em momentos de instabilidade econômica. Com a elevação da Selic, os investidores podem obter uma rentabilidade maior sem precisar se expor a riscos elevados, como acontece em investimentos de renda variável.
Outro ponto positivo da elevação da Selic é que ela pode atrair investidores estrangeiros para o Brasil. Com juros mais altos, o país se torna mais atrativo para investimentos externos, o que pode ajudar a equilibrar a balança comercial e fortalecer a economia.
No entanto, é importante ressaltar que a elevação da Selic também pode ter impactos negativos na economia. Com juros mais altos, o crédito fica mais caro, o que pode desestimular o consumo e afetar o crescimento econômico. Além disso, empresas que dependem de empréstimos para investir e expandir seus negócios podem ser prejudicadas.
Por isso, é fundamental que o Banco Central continue monitorando de perto a evolução da inflação e adote medidas para controlá-la, sem prejudicar o crescimento econômico. A elevação da Selic é uma ferramenta importante nesse processo, mas é preciso que outras medidas também sejam adotadas para garantir um equilíbrio entre o controle da inflação e o estímulo à economia.
Em resumo, a decisão do Copom de elevar a Selic para 15% ao ano mantém o favoritismo da renda fixa como uma opção de investimento atrativa e segura em meio à instabilidade econômica. No entanto, é preciso que o Banco Central continue atento às necessidades da economia e adote medidas responsáveis para garantir um crescimento sustentável. Para os investidores, é importante manter uma diversificação de carteira e buscar orientação de profissionais qualificados para tomar as melhores decisões em relação aos seus investimentos.