Nos últimos anos, tem se tornado cada vez mais comum ouvirmos a seguinte afirmação: os jovens possuem um vocabulário cada vez mais pobre e não conseguem se expressar adequadamente em ambientes profissionais. Essa preocupação com a comunicação dos jovens não é uma novidade, e a escritora Sara de Almeida Leite aborda esse tema em seu artigo “A juventude e a comunicação: desafios e soluções”. Segundo a autora, apesar dos desafios, há soluções e a Europa pode ser uma grande aliada nesse processo.
De acordo com Sara de Almeida Leite, a falta de um vocabulário mais amplo e a dificuldade em se comunicar de forma adequada são reflexos da influência da tecnologia e da cultura do “imediato” na vida dos jovens. Com a popularização das redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, a linguagem informal e abreviada tem se tornado a principal forma de comunicação entre os jovens. Além disso, a rapidez e a superficialidade das informações na era da internet também contribuem para a falta de aprofundamento e reflexão na comunicação dos jovens.
Essa realidade pode ser ainda mais preocupante quando se trata do ambiente profissional. Muitos jovens, mesmo com formação acadêmica, encontram dificuldades em se expressar de forma clara e objetiva em reuniões e apresentações, prejudicando sua imagem e oportunidades de crescimento na carreira. Além disso, a comunicação é uma habilidade essencial para o mercado de trabalho atual, que valoriza profissionais capazes de se comunicar de forma efetiva e persuasiva.
No entanto, Sara de Almeida Leite aponta que, apesar desses desafios, há soluções para melhorar a comunicação dos jovens. E uma delas está na própria Europa. A autora destaca que a Europa é um continente multicultural, com uma grande diversidade de línguas e culturas, o que pode ser uma grande vantagem para os jovens que desejam aprimorar sua comunicação.
Com a globalização e a crescente integração entre os países europeus, a comunicação em línguas estrangeiras se tornou uma necessidade básica para os jovens que desejam se destacar no mercado de trabalho. Além disso, a Europa oferece diversas oportunidades de intercâmbio e programas de mobilidade, que permitem aos jovens vivenciarem outras culturas e aprimorarem suas habilidades linguísticas e de comunicação.
Outra solução apontada pela autora é a educação. É fundamental que as escolas e universidades incentivem o desenvolvimento de um vocabulário mais amplo e a prática de uma comunicação mais formal e adequada. Além disso, é importante que os jovens sejam estimulados a ler e a se interessar por assuntos diversos, o que contribui para a ampliação do repertório linguístico e cultural.
Além disso, é preciso que os próprios jovens se conscientizem da importância da comunicação e busquem aprimorar suas habilidades. Isso pode ser feito através da leitura de livros e jornais, da participação em grupos de debates e da prática constante da escrita e da fala. Também é importante que os jovens tenham acesso a cursos e workshops focados no desenvolvimento da comunicação.
E como a Europa pode ajudar nesse processo? Além das oportunidades de intercâmbio e mobilidade, o continente possui um vasto acervo cultural e literário, que pode ser explorado pelos jovens como forma de enriquecer seu vocabulário e aprimorar sua comunicação. Além disso, a Europa possui uma grande diversidade de idiomas, o que pode ser um estímulo para que os jovens aprendam novas línguas e se tornem comunicadores mais complet