A XP Investimentos, uma das maiores corretoras do país, divulgou recentemente um ranking com os ativos mais bem e mal posicionados pelos fundos de investimento no mês de junho. A análise foi realizada em mais de mil carteiras, que somam R$ 280 bilhões em ativos, e revelou quais ações foram as preferidas e as menos escolhidas pelos gestores de fundos.
Entre as queridinhas dos fundos, estão empresas de diferentes setores, como varejo, tecnologia, saúde e energia. Já entre as esquecidas, estão companhias de setores mais tradicionais, como bancos e construção civil. Mas o que levou essas ações a serem bem ou mal avaliadas pelos fundos? E o que isso pode significar para os investidores?
Para entender melhor essa análise da XP, é preciso primeiro compreender o papel dos fundos de investimento no mercado financeiro. Essas carteiras são formadas por um grupo de investidores que se unem para aplicar em diferentes ativos, como ações, títulos públicos e privados, entre outros. O objetivo é diversificar os investimentos e, consequentemente, reduzir os riscos.
Os fundos são geridos por profissionais especializados, que têm como função escolher os melhores ativos para compor a carteira e buscar rentabilidade para os investidores. E é nesse contexto que a análise da XP se torna relevante. Ao avaliar as ações mais bem e mal posicionadas pelos fundos, é possível ter uma ideia do que os gestores estão apostando e quais empresas estão sendo deixadas de lado.
No ranking divulgado pela XP, as ações mais bem avaliadas pelos fundos foram a B2W Digital, Lojas Americanas e Magazine Luiza, todas do setor de varejo. Essas empresas têm se destacado no mercado por apresentarem um bom desempenho financeiro e por estarem em constante crescimento. Além disso, o setor de varejo tem sido um dos menos afetados pela crise econômica causada pela pandemia do coronavírus, o que pode ter influenciado na escolha dos gestores.
Outras empresas que também aparecem entre as queridinhas dos fundos são a Totvs, do setor de tecnologia, e a Hapvida, do setor de saúde. Ambas têm apresentado resultados positivos e se mostram resilientes em meio à crise. Já entre as ações menos avaliadas pelos fundos, estão os bancos, como Itaú e Bradesco, e as construtoras, como Cyrela e MRV. Esses setores têm sido mais afetados pela crise e, por isso, podem ter sido deixados de lado pelos gestores.
Mas o que essas escolhas dos fundos podem significar para os investidores? Primeiramente, é importante ressaltar que o ranking da XP não é uma recomendação de compra ou venda de ações. Ele serve apenas como uma referência para entender o comportamento dos gestores de fundos em relação ao mercado. Portanto, é preciso analisar outros fatores antes de tomar qualquer decisão de investimento.
No entanto, é interessante observar que as ações mais bem avaliadas pelos fundos têm apresentado um bom desempenho na bolsa de valores. Isso pode ser um indicativo de que essas empresas estão em um momento favorável e podem continuar a apresentar resultados positivos no futuro. Já as ações menos avaliadas podem estar passando por um momento de incerteza e, por isso, podem ser consideradas mais arriscadas pelos gestores.
Outro ponto importante a ser destacado é que a análise da XP é feita com base em um universo de fundos de investimento, que podem ter estratégias e objetivos diferentes. Portanto, é possível que alguns gestores tenham escolhido ações que não estão no ranking da XP, mas que podem ser boas oportun