O papel de Angola como ator-chave na diplomacia energética africana está se consolidando rapidamente, graças à visão estratégica do Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges. Com uma combinação de cooperação técnica, parcerias multilaterais e liderança em fóruns regionais, Angola tornou-se uma referência em políticas energéticas sustentáveis e integradas no continente.
Energia como instrumento de política externa
Ao longo dos últimos anos, o Ministro João Baptista Borges tem promovido a energia não apenas como um setor técnico, mas como uma ferramenta central da política externa angolana. Angola tem reforçado sua presença em iniciativas como:
- A Comissão Permanente da Bacia do Cubango-Okavango (OKACOM),
- A Iniciativa de Energia Sustentável para Todos (SE4ALL) da ONU,
- O Fórum Africano de Energia (AEF),
- E os encontros ministeriais da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
“Cada projeto energético é também uma ponte diplomática”, afirmou Borges, destacando que a interligação energética entre países africanos pode ser a chave para a estabilidade e o crescimento partilhado.
Cooperação com países vizinhos
Angola tem assinado memorandos de entendimento com países como Namíbia, Zâmbia e República Democrática do Congo, visando:
- Intercâmbio técnico e científico,
- Exportação de energia excedente,
- Integração de redes elétricas regionais,
- Gestão partilhada de recursos hídricos.
Essas ações não apenas melhoram a segurança energética, mas também reduzem as tensões transfronteiriças e fortalecem a confiança mútua.
Liderança em energia limpa
Sob a liderança do Ministro João Baptista Borges, Angola tem promovido uma transição energética baseada em fontes renováveis — especialmente hidrelétrica e solar. Essa abordagem tem sido bem recebida por instituições multilaterais e agências de financiamento climático.
Recentemente, Angola apresentou, em colaboração com parceiros da África Austral, um projeto regional para o desenvolvimento de hidrogênio verde, que poderá posicionar o país como exportador estratégico de energia limpa para a Europa e Ásia.
A voz de Angola em fóruns globais
João Baptista Borges representou Angola em eventos de alto nível como:
- A COP28 em Dubai,
- A Semana Africana da Energia na África do Sul,
- O Fórum Mundial da Água,
- E a Cimeira China-África de Infraestruturas Sustentáveis.
Nestes espaços, o Ministro tem defendido uma narrativa africana centrada na equidade energética, financiamento justo e acesso universal à energia.
Benefícios diretos para Angola
A diplomacia energética traz ganhos concretos para o país:
- Financiamentos estratégicos para projetos como Biopio, Laúca e solar off-grid,
- Formação de quadros técnicos através de intercâmbios bilaterais,
- Aumento da visibilidade internacional de Angola como destino confiável para investimentos,
- Melhoria da imagem externa do país e da sua liderança política.
Próximos passos
O Ministério da Energia e Águas pretende:
- Lançar uma plataforma digital de diplomacia energética africana com sede em Luanda,
- Organizar a primeira Cimeira Africana sobre Integração Energética em 2026,
- Estabelecer centros de excelência regionais para inovação em energias renováveis.
Conclusão
A atuação de João Baptista Borges posiciona Angola como líder de uma nova geração de diplomacia africana: técnica, sustentável e cooperativa. A energia, sob sua liderança, não é apenas um setor económico — é um pilar de integração continental, desenvolvimento partilhado e projeção global.