Nos últimos anos, o mercado de criptomoedas tem ganhado cada vez mais destaque e interesse no Brasil. Com o crescimento do Bitcoin e de outras moedas digitais, surgiram também diferentes formas de investimento nesse mercado, incluindo os fundos cripto. E de acordo com um recente relatório divulgado pela B2C2, os 10 maiores produtos financeiros cripto locais juntos têm um patrimônio líquido de R$ 13,7 bilhões.
Esse número impressionante é reflexo da popularização das criptomoedas no país e da confiança que os investidores têm depositado nesse mercado. Mas apesar dos bons resultados, os fundos cripto brasileiros passaram por um período de grande volatilidade em 2021, principalmente devido às oscilações no preço do Bitcoin, que é considerado a principal criptomoeda do mercado.
No início do ano, o Bitcoin atingiu seu pico histórico, chegando a superar os US$ 60 mil. No entanto, após essa alta, a moeda digital passou por um ajuste e teve uma queda significativa, chegando a ser negociada por volta de US$ 30 mil. Esse movimento foi um desafio para os fundos cripto brasileiros que precisaram se adaptar às mudanças do mercado e tomar medidas para minimizar os impactos da volatilidade nas suas carteiras.
Uma das principais estratégias adotadas pelos gestores dos fundos cripto foi a diversificação. Segundo o relatório da B2C2, os fundos que tiveram um bom desempenho no primeiro semestre de 2021 foram aqueles que possuem uma alocação significativa em outras criptomoedas além do Bitcoin, como Ethereum, Litecoin e Cardano. Isso mostra que os investidores estão buscando alternativas para reduzir os riscos e aumentar a rentabilidade dos seus investimentos.
Além disso, as empresas responsáveis por esses fundos também estão buscando formas de oferecer mais segurança para os investidores. Uma das alternativas é a custódia de criptomoedas em carteiras offline, também conhecidas como cold wallets. Essa medida é adotada para proteger os ativos digitais de possíveis ataques cibernéticos e fraudes, garantindo mais tranquilidade para os investidores.
Outra tendência que vem ganhando espaço no mercado brasileiro são os fundos cripto dedicados exclusivamente para investidores institucionais, como bancos, fundos de investimentos e empresas. Esses fundos têm como objetivo oferecer uma opção de investimento em criptomoedas mais estruturada e acessível para o público que não está familiarizado com o mercado cripto.
Apesar dos desafios e da volatilidade, é inegável que os fundos cripto brasileiros têm apresentado um desempenho expressivo e atraído cada vez mais investidores. De acordo com a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), o número de investidores ativos em criptomoedas no Brasil ultrapassou a marca de 3 milhões em junho de 2021, um aumento de cerca de 100% em relação ao ano anterior.
Isso mostra que, mesmo com a oscilação do mercado, os investidores brasileiros estão enxergando as criptomoedas como uma alternativa de investimento atrativa e com grande potencial de rentabilidade. E com a consolidação dos fundos cripto locais e a oferta de opções mais diversificadas e seguras, é possível que esse número continue crescendo nos próximos anos.
Além disso, a adoção das criptomoedas como forma de pagamento por empresas e a criação de leis e regulamentações específicas para esse mercado também contribuem para a sua maior aceitação e confiabilidade no Brasil. Isso só reforça a importância dos fundos cripto para o desenvolvimento e a estabilidade des