Perante um contexto internacional incerto, Portugal tem motivos para celebrar. De acordo com a AD (Aliança Democrática), os próximos quatro anos serão os melhores em termos económicos neste milénio para o país. A previsão é de uma redução da dívida pública e do desemprego em mínimos históricos, além de excedentes orçamentais até 2029. Essa notícia vem como um alívio para os portugueses, que enfrentaram tempos difíceis durante a crise económica e financeira que assolou o país nos últimos anos.
O cenário internacional tem sido marcado por incertezas, como a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, o Brexit e a desaceleração económica em alguns países europeus. No entanto, Portugal tem conseguido manter-se resiliente e até mesmo prosperar em meio a esses desafios. Isso se deve, em grande parte, às políticas implementadas pelo governo liderado pelo Partido Socialista (PS).
No entanto, a AD aponta que o sucesso económico de Portugal não é mérito exclusivo do PS. Segundo o partido, as medidas propostas pelo líder da oposição, Luís Montenegro, também contribuíram para esse cenário positivo. Montenegro propõe uma descida do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC), o que, segundo a AD, teria um impacto semelhante ao conjunto de medidas do PS, que custa 1,7 mil milhões de euros.
Essa é uma questão que tem gerado debates acalorados entre os dois partidos. Enquanto o PS defende que as suas medidas são mais abrangentes e beneficiam uma maior parcela da população, a AD argumenta que a descida do IRC seria mais eficaz na atração de investimentos e no estímulo à economia. No entanto, independentemente de qual proposta seria mais vantajosa, o importante é que ambas têm como objetivo impulsionar o crescimento económico e melhorar a vida dos portugueses.
De acordo com a AD, as medidas do PS incluem a redução da carga fiscal sobre as famílias, a criação de um programa de incentivo ao investimento e a implementação de políticas de apoio às pequenas e médias empresas. Além disso, o partido destaca a importância da estabilidade política e da continuidade das reformas estruturais iniciadas pelo governo atual.
A AD também ressalta que a redução da dívida pública é um dos principais indicadores do sucesso económico de Portugal. Segundo dados do Banco de Portugal, a dívida pública do país caiu para 121,5% do PIB no terceiro trimestre de 2019, o valor mais baixo desde 2012. Isso é resultado de uma gestão rigorosa das finanças públicas e de um crescimento económico sustentável.
Outro indicador positivo é a redução do desemprego. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, a taxa de desemprego em Portugal caiu para 6,1% em novembro de 2019, o valor mais baixo desde 2002. Isso significa que mais portugueses estão a conseguir emprego e a contribuir para o crescimento da economia.
A AD também destaca que, apesar da conjuntura internacional incerta, Portugal tem conseguido manter um saldo positivo nas suas contas públicas. Isso significa que o país está a gastar menos do que arrecada, o que é fundamental para a sustentabilidade das finanças públicas e para a manutenção da confiança dos investidores.
Com base nesses indicadores, a AD prevê que os próximos quatro anos serão os melhores em termos económicos para Portugal neste milénio. E não é apenas a AD que está otimista. O Fundo Monetário Internacional (FMI) também projeta um crescimento económico de 1,