A frequência cada vez maior de eventos extremos em todo o mundo tem chamado a atenção para a importância da proteção contra riscos, especialmente no setor de seguros. No Brasil, a recente tragédia climática no Rio Grande do Sul, que afetou milhares de pessoas e causou prejuízos milionários, revelou a lacuna de proteção existente na região e a necessidade de aprimorar os modelos de risco utilizados pelas seguradoras. Essa é a visão do CEO da Swiss Re, uma das maiores resseguradoras do mundo.
Segundo o CEO da Swiss Re, a ocorrência de eventos extremos, como enchentes, deslizamentos de terra e secas prolongadas, está pressionando os preços dos seguros e expondo falhas de proteção no Brasil. Isso porque, muitas vezes, as seguradoras não possuem dados suficientes e precisos para avaliar adequadamente o risco e, consequentemente, definir preços adequados para as apólices de seguro.
Para o CEO, é fundamental que as seguradoras tenham acesso a informações confiáveis e atualizadas sobre as condições climáticas e de risco em cada região, para que possam oferecer proteção eficiente aos seus clientes. Além disso, é preciso investir em tecnologias e modelos de risco mais avançados, capazes de prever com maior precisão possíveis eventos extremos e seus impactos.
A escassez de dados e a falta de estrutura para lidar com riscos climáticos são alguns dos desafios que o Brasil precisa enfrentar para melhorar sua capacidade de proteção contra eventos extremos. Ainda segundo o CEO da Swiss Re, é necessário um maior engajamento do governo, das empresas e da sociedade como um todo para superar essas barreiras e garantir a resiliência do país diante de desastres naturais.
Mas o que, de fato, pode ser feito para fortalecer a proteção contra riscos no Brasil? Uma das soluções apontadas pelo CEO é a diversificação dos mercados de seguros. Isso significa que as seguradoras precisam ampliar sua atuação para outras regiões do país, reduzindo sua dependência de áreas mais vulneráveis a eventos climáticos extremos. Além disso, é essencial estimular o desenvolvimento de novos produtos de seguros, que possam atender às demandas específicas de cada região.
Outra medida importante é o investimento em infraestrutura, que pode minimizar os impactos de desastres naturais e oferecer uma proteção mais efetiva às comunidades. Isso inclui a construção de sistemas de drenagem e contenção de cheias, a implementação de medidas preventivas em áreas suscetíveis a deslizamentos de terra, entre outras ações.
O CEO da Swiss Re também destaca a importância da educação e conscientização da população sobre a necessidade de se proteger contra riscos climáticos. É fundamental que as pessoas compreendam a importância de ter um seguro e saibam escolher o produto mais adequado para suas necessidades.
É importante destacar que o Brasil possui um grande potencial para se tornar mais resiliente a eventos extremos, considerando sua posição geográfica privilegiada e sua vasta riqueza natural. No entanto, é preciso um maior esforço e investimento por parte de todos os envolvidos, para que esse potencial seja de fato explorado e o país possa estar mais preparado para enfrentar os desafios do futuro.
A Swiss Re acredita que a proteção contra riscos é uma questão chave para o desenvolvimento sustentável do Brasil, e está comprometida em contribuir para o aprimoramento dessa proteção no país. Com sua expertise e tecnologias inovadoras, a empresa está trabalhando para ajudar as seguradoras a melhorar sua capacidade de análise de