O líder do partido Chega, André Ventura, anunciou que irá apresentar o programa eleitoral do partido na próxima quinta-feira. Durante uma entrevista à rádio TSF, Ventura também garantiu que a descida do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) não ficará dependente do Partido Socialista (PS).
Esta declaração surge após a polémica causada pela inclusão do ex-secretário de Estado Hugo Mendes nas listas do PS para as próximas eleições legislativas. Mendes, que foi membro do Chega até 2019, foi considerado uma “pedra no sapato” para o líder do partido, Pedro Nuno.
No entanto, Ventura mostrou-se confiante e determinado em relação ao futuro do Chega e das suas propostas políticas. Durante a entrevista, o líder do partido afirmou que o programa eleitoral será apresentado na próxima quinta-feira e que irá incluir medidas concretas para a descida do IRC.
Esta medida tem sido uma das principais bandeiras do Chega, que defende uma redução significativa do imposto para atrair investimento e criar emprego em Portugal. No entanto, o partido tem sido criticado por alguns setores políticos, que consideram esta medida como uma ameaça à estabilidade financeira do país.
Apesar das críticas, Ventura reiterou que a descida do IRC é uma prioridade para o Chega e que não irá depender do PS para ser implementada. O líder do partido afirmou que o Chega está preparado para governar sozinho, caso seja necessário, e que não irá ceder a pressões ou acordos com outros partidos.
Esta postura firme e determinada de André Ventura tem conquistado cada vez mais apoiantes para o Chega. O partido tem vindo a crescer nas sondagens e a ganhar destaque na política portuguesa, com um discurso forte e polémico que tem dividido opiniões.
No entanto, o Chega tem também sido alvo de críticas e acusações de racismo e xenofobia. Ventura tem sido acusado de utilizar um discurso populista e extremista para conquistar eleitores, mas o líder do partido tem negado estas acusações e afirma que o Chega é um partido democrático e que respeita todas as pessoas.
A inclusão de Hugo Mendes nas listas do PS foi vista por muitos como uma tentativa de enfraquecer o Chega e de dividir o partido. No entanto, Ventura mostrou-se confiante e afirmou que a saída de Mendes do Chega foi uma decisão pessoal e que não irá afetar o partido.
Com a apresentação do programa eleitoral na próxima quinta-feira, o Chega pretende mostrar aos portugueses que é um partido com propostas concretas e viáveis para o país. A descida do IRC é apenas uma das medidas que serão apresentadas, mas o partido promete surpreender com outras propostas que irão marcar a diferença na política portuguesa.
O Chega tem vindo a ganhar cada vez mais espaço na política portuguesa e a conquistar apoiantes de diferentes setores da sociedade. Com um discurso forte e uma postura determinada, o partido tem vindo a ganhar a confiança dos portugueses e a mostrar que é uma alternativa viável para o futuro do país.
A apresentação do programa eleitoral na próxima quinta-feira será um momento importante para o Chega e para a política portuguesa. O partido irá mostrar que está preparado para governar e que tem soluções concretas para os problemas do país. Resta agora aguardar pelas eleições legislativas e ver se o Chega irá conseguir alcançar os seus objetivos e conquistar um lugar no parlamento português.