A estreia da nova temporada do Liga de FIIs, com o professor Baroni e Marx Gonçalves, da XP, foi um evento muito aguardado pelos investidores do mercado imobiliário. E não é para menos, afinal, o mercado de Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos, atraindo cada vez mais investidores interessados em obter renda passiva através do aluguel de imóveis.
No entanto, o que chamou a atenção nesta estreia foi a discussão sobre a evolução dos FIIs passivos e como eles estão redefinindo suas estratégias para garantir dividendos regulares. Para quem não está familiarizado com o termo, os FIIs passivos são aqueles que investem em imóveis já prontos, com o objetivo de obter renda através do aluguel. Ou seja, eles não têm como foco a valorização do imóvel, mas sim a geração de renda para os investidores.
Com a crescente popularidade dos FIIs, é natural que os investidores busquem cada vez mais opções de fundos que ofereçam uma boa rentabilidade e estabilidade nos pagamentos de dividendos. E é aí que entra a importância da evolução dos FIIs passivos. Com o mercado cada vez mais competitivo, esses fundos precisam se reinventar e adotar novas estratégias para se destacarem e atrair mais investidores.
Uma das principais mudanças que vem sendo observada nos FIIs passivos é a diversificação dos imóveis em suas carteiras. Antes, era comum encontrar fundos que investiam em apenas um tipo de imóvel, como por exemplo, galpões logísticos. No entanto, com a diversificação, esses fundos passaram a investir em diferentes tipos de imóveis, como lajes corporativas, shoppings centers, hospitais, entre outros. Isso traz mais segurança para os investidores, já que a carteira fica menos exposta a possíveis oscilações em um único setor.
Outra estratégia adotada pelos FIIs passivos é a busca por imóveis com contratos de aluguel de longo prazo. Isso garante uma maior previsibilidade nos pagamentos de dividendos, já que os contratos são firmados por um período mais extenso, muitas vezes de 10 anos ou mais. Além disso, esses fundos também têm buscado diversificar os locatários, evitando depender de um único inquilino.
A tecnologia também tem sido uma grande aliada na evolução dos FIIs passivos. Com o avanço da digitalização, esses fundos têm utilizado plataformas online para facilitar a aquisição de cotas e a distribuição de dividendos. Isso traz mais agilidade e transparência para os investidores, além de reduzir os custos operacionais dos fundos.
Outra tendência que vem ganhando força entre os FIIs passivos é a adoção do modelo de gestão ativa. Antes, esses fundos eram conhecidos por terem uma gestão mais passiva, apenas recebendo os aluguéis e distribuindo os dividendos. No entanto, com a gestão ativa, os fundos passaram a buscar oportunidades de valorização dos imóveis, seja através de reformas ou da aquisição de novos imóveis com potencial de valorização. Isso pode trazer um aumento na rentabilidade dos fundos e, consequentemente, nos dividendos distribuídos aos investidores.
Com todas essas mudanças e evoluções, os FIIs passivos se tornaram uma opção ainda mais atrativa para os investidores que buscam renda passiva e estabilidade nos pagamentos de dividendos. Além disso, esses fundos também oferecem uma forma de diversificação na carteira de investimentos, já que são uma alternativa ao investimento direto em