A economia portuguesa continua a dar sinais de crescimento, com a receita fiscal do Estado a ascender a 4.218,1 milhões de euros no primeiro mês do ano. Este valor representa um aumento de 2,0% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Um dado ainda mais positivo é que este crescimento aconteceu apesar do novo IRS Jovem, que entrou em vigor no início deste ano.
O IRS, Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares, é uma das principais fontes de receita do Estado português. Este imposto incide sobre os rendimentos obtidos pelos contribuintes, sejam eles trabalhadores por conta de outrem, trabalhadores independentes ou pensionistas. No entanto, com o novo IRS Jovem, os jovens até aos 26 anos ficam isentos deste imposto caso tenham um rendimento anual até 9.150 euros. Esta medida tem como objetivo incentivar a entrada dos jovens no mercado de trabalho e, consequentemente, impulsionar a economia do país.
Apesar desta isenção, a receita fiscal do Estado não foi afetada. Pelo contrário, registou um aumento de 2,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este dado demonstra a resiliência da economia portuguesa e a sua capacidade de se adaptar a novas medidas fiscais. Além disso, é um sinal de que o mercado de trabalho está a crescer e que os jovens estão a ser cada vez mais integrados.
Mas não é apenas o IRS que está a contribuir para o aumento da receita fiscal do Estado. Outros impostos também registaram um crescimento significativo. O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) aumentou 6,2% em relação a janeiro de 2019, atingindo os 1.365,0 milhões de euros. Já o Imposto sobre Veículos (ISV) e o Imposto Único de Circulação (IUC) registaram um aumento de 25,5% e 7,0%, respetivamente.
Estes números são reflexo da recuperação económica que Portugal tem vindo a registar nos últimos anos. Desde a crise financeira de 2008, o país tem vindo a trabalhar arduamente para recuperar a sua economia e melhorar as suas finanças públicas. As medidas de austeridade implementadas, apesar de dolorosas, foram eficazes e permitiram ao país sair da crise e voltar a crescer.
No entanto, ainda há muito a fazer. O Governo tem vindo a implementar políticas que visam a criação de emprego e o aumento do poder de compra dos portugueses. A redução da taxa de desemprego, que se encontra atualmente nos 6,7%, é um dos principais focos do Executivo. Além disso, tem sido também dada uma atenção especial ao aumento do salário mínimo nacional, que já registou um aumento de 20% desde 2016.
Com uma economia em crescimento, é natural que a receita fiscal do Estado também aumente. E este aumento é fundamental para garantir a estabilidade financeira do país e a continuidade do desenvolvimento económico. Com uma maior receita, é possível investir em áreas essenciais como a saúde, a educação e a segurança, bem como reduzir a dívida pública.
No entanto, é importante que este aumento da receita fiscal não seja visto como uma desculpa para aumentar a carga fiscal sobre os contribuintes. É necessário encontrar um equilíbrio entre a necessidade de receita e o respeito pelos rendimentos dos portugueses. O Governo tem a responsabilidade de garantir que os impostos são justos e que não sobrecarregam as famílias e as empresas.
Em suma, o aumento da receita fiscal do Estado em janeiro é um sinal positivo para a economia portuguesa. Ap